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Será que cai no vestibular? Formação do Brasil contemporâneo e a história do skate no Brasil

Publicado em 22 de agosto de 2025Atualizado em 21 de agosto de 2025.

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A história do skate no Brasil já foi tema de questão da Fuvest. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

 

Como vocês já sabem, O Será que cai no vestibular?  é uma continuação da newsletter Polinews aqui no blog do Poliedro Curso, pensada para resgatar questões de anos anteriores a partir de perspectivas atuais. 

Em nossa 5ª edição, vamos acompanhar duas questões da prova de ingresso da Universidade de São Paulo (USP) de 2022 e 2024.   

Lembrando que por aqui você consegue ter acesso à questão e sua resolução, pelo Poliedro Resolve, além de acessar a referência atual de cada questão que selecionamos. Vamos lá? 

 

Fuvest 2022 – 1ª fase – Prova V

Questão 82

“Se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão, e em seguida café, para o comércio europeu.”

Caio Prado Jr. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 29. 

 

Sobre o sentido da colonização do Brasil, é correto afirmar:

(A) Permitiu o desenvolvimento de um extenso parque industrial.

(B) Caracterizou-se pela forte presença da mão de obra assalariada.

(C) Esteve voltado, principalmente, para o mercado externo.

(D) Baseou-se na produção de manufaturas têxteis ou alimentares.

(E) Garantiu a expansão da pequena propriedade agrícola.

 

 

Na questão 82 da prova de ingresso da Fuvest 2022 temos acesso a um trecho que conduz ao pensamento sobre à essência da formação agrícola, e naturalmente econômica, do nosso país. Nesse cenário, aproveitamos para recomendar a leitura de uma obra contemporânea da autora de Mariana Salomão Carrara, importante ressaltar que cada vez mais leituras atuais, como Torto Arado e O avesso da pele, por exemplo, ganham espaço em questões do vestibular. 

No livro A árvore mais sozinha do mundo, acompanhamos a vida de uma pequena família que vive no campo, em meios as suas plantações de tabaco, no sul do país. A sinopse nos conta o seguinte 

Em uma pequena roça no Sul do país, a vida segue o seu curso. O cultivo do tabaco dá sustento a Guerlinda, Carlos e seus filhos, que dia após dia enfrentam as oscilações da natureza, esguichando venenos e adubando as vergas para que as folhas cresçam e atinjam a qualidade ideal. […] Quando chega a época da colheita, os dias se transformam e a família recebe ajuda da mãe de Guerlinda, Elvira, que mesmo com seus estímulos e sua peculiar ternura parece incapaz de emendar a casa tomada por silêncios incômodos e perdas iminentes.  

Neste romance, a autora joga com as formas narrativas e constrói o enredo a partir da visão de objetos que rodeiam a casa: o espelho lusitano, na sala; a roupa de proteção, que acompanha os filhos na lida com os defensivos agrícolas; a velha caminhonete Rural da família; e a árvore que observa tudo do alto, no quintal em frente à propriedade. Com uma prosa a um só tempo corrosiva e calorosa, que destila um humanismo inabalável, A árvore mais sozinha do mundo é o retrato de um país que encobre ― de norte a sul ― as suas mazelas mais profundas.” 

 

Fuvest 2024 – 1ª fase – Prova V

Questão 52

“A história do skate no Brasil passou por fases diferentes e até mesmo antagônicas. Em 1988, por exemplo, na cidade de São Paulo, sob acusação de ser prática displicente, foi promulgada a Lei n º 25.871, pelo então prefeito Jânio Quadros, que proibia a prática da modalidade nas ruas da cidade. Essa proibição foi alterada no ano seguinte, quando a nova prefeita da cidade, Luiza Erundina, em um de seus primeiros atos, revogou essa mesma lei e liberou a prática do skate nas ruas da cidade.

Anos depois, em 2015, o Brasil somava 8,4 milhões de praticantes de skate, segundo pesquisa Datafolha.

Já em 2021, quando o skate estreou como modalidade olímpica nos Jogos de Tóquio, o Brasil se destacou como o segundo país com mais medalhas olímpicas na modalidade. No mesmo ano, a indústria nacional ligada ao esporte foi considerada a segunda maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, cujo mercado é estimado em US$ 4,5 bilhões ao ano.”

Thais Carrança, BBC News Brasil em São Paulo, 26 julho 2021. Adaptado.

 

A partir da leitura do texto, é correto afirmar:

(A) O skate adentrou o mundo esportivo, entre outros motivos, por pressão dos praticantes da modalidade. No entanto, práticas esportivas que surgem pautadas pelo lazer ou por atividades cotidianas não deveriam ser consideradas modalidades esportivas por não terem sido institucionalizadas desde sua origem.

(B) Eventos esportivos de grande alcance, tal qual a Olimpíada, deveriam considerar as estruturas normativas que dão origem aos esportes para inseri-los nas competições. Apenas dessa forma, seria possível garantir a autenticidade das modalidades e justificar a inserção do skate como esporte olímpico.

(C) Os esportes são uma forma de representação das práticas sociais. Sendo assim, as transformações sociais podem resultar em alterações de regras esportivas, na esportivização de práticas de lazer e até na extinção de modalidades esportivas.

(D) Os esportes podem sofrer alterações normativas ao longo dos tempos. Com tal efeito, torna-se equivocado datar a criação de um esporte, pois ele já pode ter sofrido alterações que descaracterizaram sua origem.

(E) O skate, bem como outras práticas esportivas, foi criado de modo discreto, por grupos pequenos, e ganhou força e ascensão a partir do aumento de incentivo financeiro para sua realização, o que é determinante para um esporte alcançar reconhecimento mundial.

 

 

Falando sobre o mundo do esporte, uma premiação marca a trajetória de muitos deles. O Prêmio Laureus do Esporte Mundial, frequentemente chamado de “Oscar do Esporte”, é um espaço que reconhece os maiores feitos e realizações dos atletas. A cerimônia homenageia não apenas os atletas, mas equipes e projetos esportivos que se destacaram ao longo do ano anterior.  

Na premiação desse ano, a brasileira Rebeca Andrade levou o prêmio da categoria Retorno do Ano. Para quem pode não conhecê-la, o que duvidamos bastante, Rebeca é uma ginasta artística brasileira, bicampeã olímpica e a maior medalhista da história do Brasil nos Jogos Olímpicos, com 6 medalhas; tendo sido também bicampeã mundial no salto e campeã mundial individual geral de 2022. 

Nessa matéria, entendemos um pouco melhor sobre o prêmio e a trajetória do esporte para os atletas brasileiros.  

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