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Será que cai no vestibular? Bienal de arte, a febre do funk e Pisa no Brasil

Publicado em 12 de junho de 2025

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O Será que cai no vestibular? é uma continuação da newsletter Polinews aqui no blog do Poliedro Curso, pensada para resgatar questões de anos anteriores a partir de perspectivas atuais.

Assim, com base em conteúdos já cobrados nas provas, trazemos novos artigos, entrevistas e recomendações, provando que no vestibular pode cair um pouco de tudo sim! 

Para a nossa 1ª edição, trouxemos três questões da prova de ingresso da Unicamp de 2025.  

Elaboradas pela Comvest, as questões buscam referências do cotidiano e temas que fazem parte da rotina, seja pelo nosso consumo musical, como veremos na questão 19, ou por ser o tema de conversas entre rodas de amigos como na questão 27. A verdade é que quem nunca teve alguma discussão minimamente matemática que terminou com um amigo na roda se justificando por “ser de humanas”? 

Bom, resumindo: aqui você consegue ter acesso à questão e sua resolução, pelo Poliedro Resolve, além de acessar a referência atual de cada questão que selecionamos. Vamos lá?

 

Unicamp 2025 – 1ª fase – Prova T e Y

Questão 8

Rosana Paulino é uma artista visual brasileira e suas obras têm foco nas questões sociais, étnicas e de gênero. A obra a seguir foi exposta na 35ª Bienal de São Paulo (2023) e promove a integração da arte com a natureza brasileira, retratando um importante ecossistema costeiro.

 

Adaptado de https://www.rosanapaulino.com.br/blank-5. Acesso em 02/04/2024.

Tendo em vista seus conhecimentos sobre biologia e considerando a obra apresentada, é correto afirmar que

Alternativas

a) as árvores com raízes expostas representam a vegetação halófita característica de áreas alagadiças dos manguezais, sendo o solo úmido, salino, pobre em oxigênio e rico em nutrientes.

b) os caranguejos são crustáceos e constituem a base de uma extensa cadeia alimentar, característica de áreas lodosas das restingas, com solo arenoso, pobre em nutrientes e em oxigênio.

c) as árvores com raízes aéreas representam a vegetação xerófita característica de áreas lodosas das restingas, sendo o solo arenoso, salobre, rico em carbono e em matéria orgânica.

d) os caranguejos são moluscos característicos de áreas alagadiças dos manguezais, habitam o solo úmido e salino, se alimentam da matéria orgânica em decomposição e de uma variedade de pequenos animais.

 

No clima de Bienal de Arte, o evento inicia sua 36ª edição em Setembro de 2025, no lugar de costume que leva o nome da mostra no Parque Ibirapuera, com o tema Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática.

Com mais tempo de duração, a proposta é que mais visitantes consigam participar da Bienal esse ano, buscando caminhos inovadores e com foco em temas como Humanidade e Histórias Negras, conversando especialmente com o trabalho da escritora Conceição Evaristo.

Leia o artigo completo no link e já coloca na agenda para visitar! 

 

Questão 19

Qual o macete de ‘Macetando’?

Macetar, verbo transitivo: “golpear (alguém ou algo) com maceta ou macete, um martelo de cabo curto”. A definição está nos dicionários, mas o carnaval, como de praxe, mascarou o significado a seu bel-prazer. O coro da multidão que acompanhou Ivete Sangalo na abertura da folia de Salvador comprova que essa é a época ideal para enriquecer o vocabulário. Música gravada pela cantora baiana com participação de Ludmilla, “Macetando” despontou como hit nacional ao encher a boca do povo com o refrão-chiclete: “Ah, bebê, é a Veveta que tá no comando / Macetando, macetando, macetando…”.

(Adaptado de CUNHA, G. Qual o macete de ‘macetando’? O Globo (versão online), 10/02/2024.)

Na letra da música em questão, um dos aspectos que contribuem para o mascaramento do significado de macetar é

Alternativas

a) a ocultação do sujeito do verbo.

b) o uso repetido do verbo no gerúndio.

c) o processo de adjetivação do verbo.

d) a ausência de complemento para o verbo.

 

Falando sobre consumo de cultura pop, traço forte da cultura brasileira, ritmos musicais até então tidos como periféricos ou marginalizados, como o funk, têm ganhado cada vez mais espaço global.

A The Economist, uma das publicações mais influentes do mundo no campo das tendências globais e estratégias econômicas, produziu, no início de Março, um artigo intitulado A new kind of Brazilian music is poised for a global boom, falando sobre a febre do funk no mundo. Nesse link a BBC Brasil comenta um pouco sobre.

E dias depois, a tal ideia é reforçada, em 18 de Março de 2025, com o lançamento da campanha dos AirPods 4, estrelada por Pedro Pascal, tendo como parte da trilha sonora o funk “Perfect” de Sam i & Tropkillaz, feat. Bia & MC Pikachu. Não viu a campanha ainda? Então clica aqui.

 

Questão 27

O texto e o gráfico a seguir foram adaptados do documento “Notas sobre o Brasil no Pisa 2022”, do INEP/MEC:

No Brasil, 27% dos estudantes atingiram pelo menos o Nível 2 de proficiência em matemática, percentagem significativamente menor do que a média dos estudantes entre os países da OCDE, que é de 69%. No mínimo, esses estudantes podem interpretar e reconhecer, sem instruções diretas, como uma situação simples pode ser representada matematicamente (por exemplo, comparar a distância total de duas rotas alternativas ou converter preços em uma moeda diferente).

Considerando o texto e o gráfico — que tratam do desempenho dos estudantes brasileiros no Pisa 2022 —, é correto afirmar que o percentual de alunos do Brasil

 

Alternativas

a) que atingiu pelo menos o nível 2 de proficiência em ciências é de 45%.

b) que tem baixo desempenho em leitura é maior do que o percentual de alunos com baixo desempenho em ciências.

c) com baixo desempenho em Matemática é o dobro do percentual da média da OCDE.

d) que teve alto desempenho em Leitura é de 5%.

 

 

Falando sobre matemática e população brasileira, nesse episódio do podcast 451 MHz da revista Quatro Cinco Um, Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), e o jornalista Bernardo Esteves conversam sobre Matemática para quem é de Humanas.

Para além da frase de cunho popular, nessa conversa acompanhamos um pouco do que pode ser complexo e desafiador para a maioria de nós: teoremas, teorias, fórmulas e raciocínios matemáticos, tudo isso sob uma perspectiva mais informal e leve, certamente para os amantes de exatas, e também para quem é de Humanas (ou Biológicas, vai).

Ouça aqui!

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