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Preparação

Como as aulas de redação do Poliedro ajudam a se preparar para os temas da Fuvest?

Publicado em 24 de julho de 2023

Possui graduação em letras (USC), especialização e mestrado em Literatura Comparada (Unesp). Atua como professora e coordenadora de redação no Poliedro há 9 anos. Ao longo desse período, ajudou inúmeros alunos e alunas. Entre os resultados de seus ex-alunos estão: uma nota 1000 no Enem, duas notas máximas na Fuvest e a maior nota de redação na última edição do vestibular do ITA.

Como o Poliedro ajuda nos temas de redação da Fuvest

Índice:

“Ah, mas eu só sei ENEM”
E como as aulas de redação do Poliedro ajudam a se preparar para esses temas?

“Ah, mas eu só sei ENEM”

Como professora de redação, estou acostumada a ouvir essa frase dita por alunos que acabaram de ingressar no Poliedro Curso. Ela aparece quando ofereço a primeira proposta de escrita no modelo Fuvest. Depois dela, ainda ouço: “precisa de Proposta de Intervenção?”, “então como é que eu vou concluir meu texto se não for por intervenção?”.

Essas dúvidas aparecem porque a redação da Fuvest é diferente do modelo mais costumeiramente ensinado nas escolas e cursinhos do Brasil, o Enem.

Apesar de serem provas diferentes em alguns aspectos, ambas solicitam que uma dissertação argumentativa seja produzida em 30 linhas. É importante deixar bem claro que essa semelhança não é pouca coisa: nos dois modelos, portanto, será necessário elaborar uma introdução com tese, escrever desenvolvimentos que argumentem em defesa dela e uma conclusão que arremate a escrita. Isso significa que muito do que se aprende nas aulas preparatórias para o Enem serve como base para a redação Fuvest, porém, é preciso, também, esclarecer que o modelo Fuvest tem suas particularidades e elas já começam no tema.

Que temas são esses, então? Para melhor organizar, vou estabelecer em tópicos afirmativos como é o funcionamento dos temas de redação da Fuvest:

  1. Estão localizados na contemporaneidade;
  2. Suscitam uma análise da sociedade;
  3. Apresentam uma correlação indireta com algum fato marcante da atualidade.

Conscientes dessa diferença, os alunos passam a perguntar: “prof, isso tem chance de cair no Enem?” ou “como esse assunto cairia na Fuvest?”. Após algumas aulas introdutórias sobre a prova de redação da Fuvest, os questionamentos das alunas e dos alunos do Poliedro mudam porque, nas primeiras aulas, as professoras analisam as provas e explicam aos alunos as diferenças temáticas e, também, intencionais de cada prova. Se a escrita da redação no Enem tem como foco analisar um problema de ordem social ou cultural com vistas a uma solução, ou seja, investigando causas e consequências para que uma intervenção concreta seja proposta, a escrita da redação na Fuvest não pretende resolver problema algum. Isso porque nem problema há, muitas vezes.

Você pode estar pensando: “ah, mas o tema de 2023 (Refugiados Ambientais e Vulnerabilidade Social) era um problema”. Sim, concordamos que aqueles que se encontram em risco de vida por conta da emergência climática e precisam se deslocar estão, de fato, vivenciando um grave problema que carece de intervenção urgente. Os temas imediatamente anteriores, isto é, 2022 e 2021, porém, desmentiriam a hipótese de que costuma ser sempre assim. Afinal, onde está o problema nas faces do riso ou na ordem do mundo contemporâneo? Caso você tenha curiosidade, procure pelos temas de redação da Fuvest dos últimos 10 anos e verá que, a maioria deles, não caracteriza um problema para o qual caiba uma solução com agente, ação, modo, efeito e detalhamento.

E como as aulas de redação do Poliedro ajudam a se preparar para esses temas?

A cada semana, uma proposta especificamente “ao estilo Fuvest” é ofertada. Ao longo de 2023, estudantes do Poliedro já escreveram sobre Misoginia, Decolonialidade, Etarismo, Esperança, Desigualdade, Inteligência Artificial etc.

Portanto, para se preparar para esse vestibular, acostume-se a olhar para a sociedade, bem como os fatos polêmicos ou representativos dela de maneira sensível. Reflita: como as sociedades contemporâneas se organizam? Quais valores sustentam essa ordem? A quais instâncias de poder nossos comportamentos e formas de pensar estão submetidos?

Você pode encontrar essas respostas em seus conhecimentos ou buscá-las com a ajuda de teorias sociológicas e filosóficas. Cabe uma última dica: teorias e pensamentos elaborados nas áreas das humanidades conduzem raciocínios argumentativos, mas não os comprovam. Isso significa que você deve ter atenção às evidências desses pensamentos, ou seja, às provas de que esses raciocínios são pertinentes. Aqui entram exemplos, dados e fatos. Então, olhos abertos e reflexão na cabeça, sempre!

Tags

  • Fuvest
  • redação
  • Redação Nota Mil

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